Maurício Cunha, Diretor industrial da Induscar, relata que desde 2001 um forte trabalho de divulgação, fortalecimento da marca e produção, vinha sendo realizado em conjunto com a Caio e a aquisição já estava nos planos.
“O caminho normal para nós seria a consolidação da compra, e trabalhamos firmes para que este objetivo fosse concretizado. Trata-se de uma grande vitória para o Grupo.”, revela o diretor.
Segundo suas informações os recursos destinados para a aquisição não incluem as dívidas da antiga empresa. Praticamente a rotina de trabalhos não será alterada. A empresa continuará a produzir 40 carrocerias por dia, sob a responsabilidade de 2.700 funcionários e 300 colaboradores diretos e indiretos.
Somente em 2008, de sua linha de montagem saíram 7.964 unidades, entre modelos urbanos (como o último lançamento Apache Vip) , rodoviários, mini-ônibus e escolares, absorvidos pelo mercado brasileiro e da América Latina.
Rotina não se alterará
“Só é uma variável a menos, nós não temos nada a ver com a massa falida da marca da extinta Caio, agora tudo o que nós usamos para o nosso negócio é de nossa propriedade. Então o que temos neste momento é apenas a consolidação final da empresa”, salienta o executivo.
A única mudança imediata que ocorrerá, segundo Cunha, será a extinção do pagamento do aluguel da marca Caio e dos prédios que custava entre R$ 190 a R$ 200 mil mensais aos cofres da Induscar.
Mesmo sem afirmar mudanças significativas nos negócios, Cunha prevê que o futuro da companhia será a ampliação da qualidade e evolução dos produtos, investimentos nos recursos humanos e atualização de seus modelos a serem lançados posteriormente.
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