Na tentativa de frear as irregularidades, a Fetranspor impôs um 'programa de cotas' a algumas empresas.
O número de passagens pagas com o RioCard foi limitado: o que ultrapassa não é reembolsado.
Outras seis empresas estão na mira da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados. Escutas telefônicas revelam a participação de diretores no esquema. Eles compravam os cartões - obtidos pelo bando pela metade do valor - e descarregavam os créditos integralmente nos seus coletivos
Segundo o delegado Eduardo Freitas, os responsáveis pelas empresas de ônibus citadas pelos acusados nos 'grampos' serão chamados a depor. "Há suspeita de envolvimento tanto de empresários quanto de funcionários de outros órgãos", disse o delegado. Nas escutas, acusados citam funcionários de banco, da Fetranspor, do RioCard e de empresas de vale-refeição.
Apontado como um dos líderes da quadrilha, Leomárcio Detoni, dono da viação Serra do Piloto, de Mangaratiba, é flagrado falando de seus supostos contatos nas empresas Transmil, Oriental, Blanco, Pavunense, Niturve, Feital e LM, onde, segundo a polícia, os cartões eram descarregados.
O Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (RioÔnibus) informou que só vai se pronunciar ao final das investigações. A Viação Blanco afirmou que não foi procurada pela polícia e que não crê em fraudes na empresa.
Com informações Tv Globo
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